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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

PROLONGAMENTO DA VIDA ATÉ CENTENAS DE ANOS JÁ NÃO É FICÇÃO

Este vídeo merece muita reflexão porque parte do que lá é transmitido está já implantado e a outra parte é perfeitamente verosímil, segundo os cientistas da área


Se houver dificuldade na tradução, clicar na hiperligação:

https://www.youtube.com/embed/KGD-7M7iYzs

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Carlos Jorge Mota

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

A LÍNGUA CASTELHANA, O CHAMADO ESPANHOL E O CONCEITO CORRETO DE HISPÂNICO

Chamar-se “espanhol” à língua castelhana é uma designação meramente política e que está a ser globalizada pelo Instituto Cervantes, na minha opinião, com um objetivo hegemónico. Foi por esse método que o termo “hispânico” passou a ser considerado relativo a Espanha. Espanha deriva de hispânico e não o contrário. Mas o que é e do que resultou o país Espanha?
A península ibérica detém esse nome há já alguns milénios, decorrente do Rio Ebro, e os seus habitantes designavam-se por Iberos. Ela foi invadida pelos Celtas, vindos da Gália, hoje França. Da união dos Iberos com os Celtas resultaram os Celtiberos, que formaram cinco grupos, um dos principais dos quais eram os Lusitanos. Também se estabeleceram, em diversos pontos da península, outros povos: primeiro os Fenícios, depois os Gregos e, mais tarde, os Cartagineses. Estes pretenderam assenhorear-se de toda a Península Ibérica, o que obrigou os Celtiberos a pedir auxílio aos Romanos. Estes últimos, triunfantes, quiseram também apoderar-se da Península, encontrando, todavia, a resistência enérgica dos Lusitanos, comandados primeiro por Viriato e depois, após o seu assassínio, por Sertório, dissidente romano. Ibéria, assim era designada esta península pelos Fenícios, pelos Gregos e pelos Cartagineses. Mas, com a chegada dos Romanos estes alteraram o seu nome para Hispânia. Entretanto, e ao longo dos séculos subsequentes, foram chegando outros diversos povos, bárbaros do norte: Alanos, Suevos, Vândalos e finalmente os Visigodos cujo domínio durou mais de dois séculos. Entretanto, em 711, atravessando o Estreito de Gibraltar, chegaram os Mouros que os derrotaram na terrível Batalha de Guadalete. Os Mouros ficaram então senhores de toda a Península (Hispânica) com exceção dum recanto das montanhas das Astúrias onde se refugiaram os godos. Sob o comando de Pelágio, trava-se a Batalha de Covadonga com os Mouros, sendo estes derrotados. Instala-se assim o primeiro Reino Cristão (Astúrias) que, de batalha em batalha, foram empurrando os Mouros para sul, até Granada. Entretanto, mercê das leis de sucessão, foram-se formando outros reinos, até se chegar ao Reino de Leão cujos monarcas, em atos sucessivos, atribuíram condados, mas sob a sua vassalagem. É desta divisão que surgem o Condado da Galiza e o Condado Portucalense, cuja língua falada era a mesma. Do Condado da Galiza emergiu a atual Galiza e do Portucalense emergiu Portugal em 1143, separados pelo Rio Minho. Os Portugueses foram alastrando o seu reino para sul, derrotando e expulsando sucessivamente os Mouros (ficaram os que pretenderam, assim nasceu a Mouraria em Lisboa) – e absorvendo linguisticamente a sua influência - que se refugiaram para além da atual fronteira, juntando-se aos restantes, até 1492, data em que os componentes dos reinos entretanto formados a norte os expulsaram definitivamente da Península Hispânica, na Batalha de Granada, sob o comando de Fernando de Aragão. 
No Século XII, sob o codinome João XXI, Pedro Juliâo Rebolo, nascido em Lisboa, é designado Papa. Embora sob aquele codinome papal ficou conhecido na história como Pedro Hispano. Portanto, hispânicos somos nós todos os povos que vivemos nesta península e não só os espanhóis. A tentativa de hegemonizar o nome foi sempre uma pretensão da Espanha, com aspas ou sem aspas, porque haverá várias Espanhas. Embora os castelhanos digam que a Espanha o é como país desde o casamento dos Reis Católicos, em 1492, será assim de facto? E então os outros reinos que coexistiam e cujos soberanos tinham que se reconhecer uns aos outros? A primeira referência escrita a Espanha como país data de 1812 na Constituição de Cádiz, mas há historiadores que consideram que o seu nascimento só se dá após a queda do seu Império.
A atual Constituição Espanhola em vigor, de 1978, diz, no seu Artigo 3º, Número 1:
“Castelhano é a língua espanhola oficial do Estado. Todos os espanhóis têm o dever de saber e o direito de usá-la."
E no dois: "as outras línguas espanholas serão também oficiais nas respectivas Comunidades Autónomas, de acordo com seus estatutos."
E agora uma pergunta: será por acaso que a Espanha colocou a designação de Ibéria à sua Companhia Aérea de Bandeira?


Carlos Jorge Mota

CANTE ALENTEJANO

Em 27 de novembro de 2014 a UNESCO designou o CANTE ALENTEJANO como Património Imaterial da Humanidade.
Portugal regozija-se por tal atribuição e o Alentejo fica orgulhoso pelo seu Canto.


Carlos Jorge Mota