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terça-feira, 16 de julho de 2019

CAMARADA DE ARMAS É UMA AMIZADE FRATERNA, VITALÍCIA E INDESTRUTÍVEL

Camarada de Armas é uma amizade fraterna, vitalícia e indestrutível.
Zé Henrique Jorge, meu Camarada de Pelotão no Curso de Milicianos em Abril de 1968, aqui comigo na Semana de Campo, já em fins do 1º Ciclo do Curso.
Cada um seguiu depois seu destino conforme a Especialidade que lhe coube em sorte, supostamente consoante os Testes, Habilitações e Profissão. Eu segui para Administração Militar, ele para Atirador com a Sub-Especialidade de Sapador.
Voltámos a encontrar-nos em Fevereiro de 1970 nas Terras-do-Fim-do-Mundo (Cuando Cubango), em Angola, em Serpa Pinto, provindo eu da Coutada do Mucusso, para férias na então Metrópole (puto), local onde minha Companhia de Caçadores se encontrava em reforço do seu Batalhão de Cavalaria em cuja CCS estava ele integrado.

Após desmobilização, o Zé partiu para Moçambique, depois saltou para a República da África do Sul, nos tumultos pós-independência. Deteriorada também a situação social naquele país, partiu para a Venezuela e depois, quase só de passagem, para o Brasil. Dali deu o salto final para a Austrália, onde já assentou raízes, inclusive já me mostrou por vídeo, através das novas tecnologias, os “seus domínios”.

Vindo de férias a Portugal, alguns dos Camaradas do seu Batalhão quiseram com ele confraternizar, já que nos habituais Encontros Anuais, por razões óbvias, o Zé não pode comparecer porque um salto de canguru não vence tamanha distância.
Eu, como seu velho Camarada, e outros Camaradas da minha Companhia que gostam de compartilhar fraternas amizades com o pessoal do Batalhão de Cavalaria que operacionalmente reforçámos naquelas longínquas paragens angolanas, quisemos dizer “presente” no Almoço-Convívio em Vila Franca de Xira, em 27 de Junho último, tanto mais que o “nosso maior” – então Major de Cavalaria, hoje Coronel na Reforma –, de seu nome José Maria Barroso Branco Ló, militar por quem nutrimos especial consideração e estima, não obstante não ter sido organicamente nosso 2º Comandante, nunca abandona “as suas tropas”, não poderíamos deixar de compartilhar este momento efusivo pois também coincide com os 50 anos da nossa partida para África.

Junho de 1968 - Semana de Campo na Foz do Arelho, no fim da 1ª Fase do Curso de Milicianos

Fevereiro de 1970, em Serpa Pinto (Angola), eu entre o saudoso
 Castro Maria,  o Acácio Sampaio e o José Henrique Jorge

Coronel Branco Ló fazendo entrega alusiva ao momento


Zé Jorge exibindo a Camisola

Banco Ló no uso da palavra, em nome colectivo

Zé Jorge agradecendo a oferta e o momento proporcionado

Carlos Jorge Mota no uso da palavra em nome dos
 elementos  presentes  da Companhia de Caçadores 2506

Elementos presentes, sendo visível, entre outros, o Gustavo, Carlos Paulo e o
César, do  B. Cav. 2870, e os Manuel Freitas e Francisco Freitas, da C. Caç. 2506

Correia da Luz no uso da palavra

Carvalho e Boavista escutando o Zé Jorge

O Tejo estava perto

Carlos Jorge Mota

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