Saint Exupéry
Aviador por profissão, escritor por vocação (e devoção)
Antoine de Saint Exupéry (1900-1944) deve estar no vasto Mediterrâneo. Nunca acharam o corpo deste aviador por profissão e escritor por vocação (e devoção).
Não importa. Ele é do mar e de todos nós.
O grande Antoine um dia desceu na Ilha de Santa Catarina, minha terra natal, no Campeche (felizmente, antes de sua favelização).
Não, não é, como muitos pensam, um escritor das misses que, com suas curtas massas encefálicas, nunca o entenderam. É maior. Leiam só o final de “Terra dos Homens”, na tradução de Braga.
Traduzi trechos do livro de Saint Éxupery.
Mas a versão do maior cronista brasileiro de todos os tempos é perfeita.
Leiam: “O que me atormenta, as sopas populares não remedeiam. O que me atormenta não são essas faces escavadas nem essas feiuras. É Mozart assassinado, um pouco, em cada um desses homens. Só o Espírito, soprando sobre a argila, pode criar o homem.”
Emanuel Medeiros Vieira (falecido em 29/07/2019)
Nota: Texto que me foi remetido pelo Emanuel em Abril de 2018 e, segundo a então informação sua, também publicado no Blogue GRUPO ADVOCACIA & JUSTIÇA.
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